Os bioestimuladores de colágeno podem ser aplicados de duas formas. A primeira é por meio de cânulas ou microagulhas, e a substância é injetada nos tecidos de gordura e perto dos ossos, em pontos específicos do rosto e corpo.
Segundo o artigo da Universidade de São Paulo (USP), o indicado é aplicar pequenas doses da substância, tendo de preferência uma subcorreção, permitindo um tempo para que o procedimento de formação de novo colágeno aconteça.
Outra observação, é que se deve esperar no mínimo 3 meses depois do tratamento inicial para fazer a revisão da aplicação e, caso seja preciso, esse procedimento deve ser feito em clínicas especializadas, com um ambiente adequado e por profissionais de dermatologia habilitados e qualificados.
A segunda forma de inserir os estimulantes de colágeno não é invasiva: apenas são adicionados produtos dermocosméticos com ativos na rotina de cuidados com a pele e que sejam eficientes para conseguir penetrá-la.
Dessa forma, qualquer um dos procedimentos oferecem benefícios, conferindo mais firmeza e elasticidade. Quais são os tipos de bioestimuladores de colágeno disponíveis no mercado?
- Ácido poli-l-láctico (PLLA);
- Hidroxiapatita de cálcio (CaHA);
- Policaprolactona (PCL);
- Polimetilmetacrilato (PMMA).
Nessa categoria, somente o polimetilmetacrilato é classificado como não biodegradável, o restante dos bioestimuladores são biodegradáveis.
Outra diferença é que o ácido poli-l-láctico (PLLA) não possui efeito imediato comparado com os outros que, quando injetados, já efetuam uma correção imediata, devido à distribuição ser mais lenta do que no PLLA.
Contudo, todos conseguem atingir seu efeito de maneira progressiva e gradual. É importante saber que os resultados serão visíveis com o passar do tempo, e não de um dia para o outro.